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Perigo digital ronda negócios: 1,4 bilhão de contas são hackeadas mensalmente

Perigo digital ronda negócios: 1,4 bilhão de contas são hackeadas mensalmente
Perigo digital ronda negócios: 1,4 bilhão de contas são hackeadas mensalmente

Dados de funcionamento nunca são demais para aprimorar negócios. Saber exatamente quanto se ganha, deixa de ganhar, perde e há ainda por ganhar é fundamental para fazer uma empresa crescer em seu segmento.

Mais do que isso, é essencial para garantir sua sobrevivência em meio à competição e às mudanças de mercado.

Nesse sentido, qual é o preço dos crimes virtuais para negócios? Genericamente, sabe-se que as perdas podem ser imensas com um ciberataque ou roubos de credenciais. Mundialmente, levantamentos recentes indicam que crimes virtuais em plataformas de redes sociais criam um “ralo” de 3,25 bilhões de dólares em receita todo ano.

O Facebook, que recentemente alcançou os 3 bilhões de usuários anuais, tornou-se um ambiente visado tanto pelos negócios – pela supremacia na publicidade digital – quanto por cibercriminosos – pela escala descomunal de potenciais vítimas.

Essa grande rede social ficou estigmatizada pela política de privacidade maliciosa, mas também por algumas falhas importantes de segurança. A mais notória talvez seja a revelação num fórum hacker da venda de 1,5 bilhão de contas do Facebook.

Esse tipo de vazamento de dados e fragilidades de privacidade fizeram com que 11% dos usuários dessa rede deletassem suas contas. Ainda assim, estima-se 1,4 bilhão de hackeamentos mensais de contas em redes sociais como um todo a cada mês.

Sendo o Brasil o terceiro país no mundo a mais consumir redes sociais no planeta, cria-se uma motivação adicional para que empresas criem precauções fortes contra os perigos da internet nessas plataformas.

Motivos para hackeamentos

A mentalidade criminosa na web

Há mais de um tipo de criminoso, mas parte desses agentes maliciosos encara seus ataques como uma rotina profissional. Frequentemente, esse cinismo funcional se serve da lei do menor esforço. Primeiramente, os ataques exploram brechas de segurança de sites, plataformas virtuais, aplicativos e internautas.

Em segundo lugar, os alvos mais visados tendem a ser os que reúnem a maior quantidade de pessoas. É uma mentalidade similar a explorar um ponto cheio de turistas e bem movimentado numa grande cidade – a chance de encontrar vítimas é grande e de ser detectado e responsabilizado é pequena.

Nesse sentido, os setores de negócios mais visados tendem a ser aqueles de serviços essenciais. Cerca de 90% das organizações de serviços de saúde, por exemplo, já relataram pelo menos um incidente de segurança digital.

Na América Latina, a indústria de serviços financeiros tem sofrido ataques em maior volume nos últimos anos. O Brasil em particular, que desfruta dos pagamentos eletrônicos do Pix e tem uma população que aderiu cedo aos bancos digitais, é o país que mais atrai ataques – incluindo aqueles que usam redes sociais e grupos online como vetores.

Esses são apenas dois exemplos, mas setores amplos da economia e intensamente conectados às redes sociais também podem ser alvos preferenciais de criminosos virtuais. Um exemplo é o comércio eletrônico.

As brechas de segurança

O roubo de credenciais de contas de redes sociais é um risco comum para negócios. Ter uma conta sequestrada traz diversos inconvenientes. A tomada geralmente é feita por surpresa e pode ser descoberta por meio de interações estranhas reportadas por terceiros ou pela incapacidade de voltar a acessar a conta.

Diversos riscos usuais estão atrelados às brechas que permitem essas invasões e sequestros. Ataques de phishing são uma maneira relativamente comum de roubar credenciais. O phishing consiste em usar mensagens digitais fraudadas para persuadir vítimas a acessar programas maliciosos ou destinos virtuais daninhos.

Outras vulnerabilidades comuns são senhas fracas ou acesso por computadores compartilhados. Um dispositivo compartilhado abre margem para usos estranhos ao negócio, o que pode contribuir estatisticamente para chances aumentadas de ataques.

Por outro lado, senhas de acesso fracas tendem a ser mais problemáticas, pois cibercriminosos estão equipados com programas cada vez mais capazes de forçar códigos de entrada por tentativa e erro a altas velocidades. Assim, dotados apenas de um endereço de e-mail, muitos criminosos podem acessar contas de redes sociais e fazer o que quiserem com elas.

Como prevenir ciberataques

Usar senhas originais, complexas e únicas

Comecemos pelo começo: esqueça as sequências numéricas do tipo “123456” e datas de nascimento como senhas. Além disso, elabore uma combinação de letras (maiúsculas e minúsculas), números, símbolos gráficos e outros caracteres.

A sequência escolhida como senha deverá ser original. Infelizmente, você não deverá usar essa senha complexa para mais de um serviço digital – se cibercriminosos descobrirem o acesso de um, poderão violar outra plataforma cruzando seus dados.

Para descomplicar um pouco a prática de preencher as senhas, considere recorrer a um gerenciador de senhas. Esse tipo de programa retém num ambiente criptografado suas credenciais de acesso, que você poderá consultar conforme julgar conveniente.

Autenticação em 2 fatores

A autenticação em dois fatores (2FA) atualmente é uma configuração adicional de segurança comum na maioria das redes sociais. Ela evita que as contas de negócios e pessoais sejam invadidas mesmo se um agente malicioso esteja de posse da senha de acesso.

Com a 2FA, um código gerado individualmente e com curto prazo de validade é enviado pela rede social ao celular do usuário, que deverá informá-lo como um complemento à senha. Caso isso ocorra com sucesso, o acesso será garantido.

Altere as senhas com frequência

Mais um ônus de senhas é alterar periodicamente os códigos. Porém, é um cuidado relevante para perfis com caráter comercial. A assiduidade mensal costuma ser suficiente para esse tipo de alteração. Mais uma vez, um gerenciador de senhas poderá vir a calhar na organização e memória das credenciais.

Ativar notificações de login

Um recurso usual de segurança em redes sociais é ativar notificações. A cada login feito de um dispositivo diferente, um disparo de mensagem é feito ao e-mail do usuário. Assim, fica mais simples aferir se algum acesso estranho ou indevido foi feito.

Os ataques de phishing são cada vez mais comuns e sofisticados. Porém, links e anúncios suspeitos ainda podem ser discernidos facilmente de destinos confiáveis na internet. Evite clicar nesse tipo de distração digital e preserve seus sistemas.

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