A comunicação digital ganhou novo impulso com a pandemia. A forma como as empresas se comunicam e vendem seus produtos mudou. E a perspectiva é de que essa trajetória de mudanças continue.
Uma pesquisa da WPP, por exemplo, prevê que os investimentos de publicidade nos marketplaces brasileiros, grandes sites varejistas que trabalham com lojas parceiras, vão crescer em 2023.
Quanto? Segure-se para não cair da cadeira: 550% - ou cinco vezes e meia - atingindo uma receita de R$ 2,6 bilhões.
E uma tendência forte para 2023 tem a ver com smartphones. Não é de hoje que eles se tornaram “extensões” das pessoas. Então, faz sentido ter anúncios cada vez mais focados nesses dispositivos.
Outra tendência para 2023 é o aumento de conteúdos em vídeos curtos. O Instagram já se prepara para a entrega de mais conteúdo no formato reels. E o TikTok continua ganhando espaço.
Outra pesquisa importante é a Global Interconnection Index (GXI). Ela aponta que 64% dos entrevistados pretendem construir novos modelos de negócios digitais até 2023.
O objetivo? Permanecer economicamente viáveis em um mundo cada vez mais digital. Até 2025, 75% dos negócios estarão em plataformas digitais para adaptação a novos mercados.
Agora mais um dado impressionante: ainda conforme a mesma pesquisa, até o fim do ano apontado, 65% do PIB global será digitalizado.
E um levantamento da consultoria EY Parthenon mostra que 23% dos entrevistados passaram a usar a internet para descobrir novos produtos e serviços.
Esse aumento deve continuar inclusive dentro das próprias redes sociais, como Instagram e Whatsapp em 2023. É sem dúvida mais uma importante tendência que merece atenção.
Podcasts com áudios longos, que possam ser ouvidos em segundo plano, também seguem ganhando espaço. Segundo a Juniper Research, anúncios por voz atingirão US$ 19,4 bilhões até 2023.
Concluindo, o marketing de influência deve seguir forte, por isso as empresas devem recorrer estrategicamente aos influenciadores digitais sempre que isso fizer sentido para suas marcas.