Que os NFTs estão no centro das atenções tecnológicas hoje em dia não resta dúvida. Mas o que eles são de fato? Uma definição possível é “itens considerados únicos e exclusivos”.
Ou seja, esses arquivos digitais - também chamados de tokens não fungíveis - carregam algo considerado original e que pode despertar o interesse de colecionadores, por exemplo.
Vídeos, fotos, música, áudio (entre outros recursos), podem ser transformados neste tipo de token protegido pela criptografia blockchain. Sim, o termo é protegidos: para que não haja cópia.
E mais do que digitalizar e criptografar itens, os NFTs funcionam como uma espécie de “selo de autenticidade”. Eles confirmam que um token carrega algo único e exclusivo, como uma obra de arte.
“E esse negócio dá grana?”, perguntarão os mais pragmáticos. Bom, saiba que apenas nos seis primeiros meses do ano de 2022 os NFTs movimentaram US$ 30 bilhões. Sim, é muita grana!
E agora um dado surpreendente: no Brasil, mais de cinco milhões de pessoas têm pelo menos um tipo de NFT. Isso nos coloca à frente de potências digitais, como EUA, China, Canadá e Alemanha.
Outro dado interessante é que os NFTs já passaram a integrar estratégias corporativas. Exemplo: uma companhia pode transformar um bem ou serviço nesse formato e criar regras de uso para ele.
Burocracia zero, transparência, redução de custos e eliminações de intermediários são vantagens evidentes desse tipo de transação digital direta.
É importante notar que, mesmo tendo semelhanças com a criptografia do bitcoin e de outras criptomoedas, o NFT não é um ativo de investimento puro e simples.
O conceito é que sejam “ativos de pertencimento”. Ou seja, que não sejam negociados conforme o sobe e desce do mercado, mas que sejam algo para ser possuído, valorizado. Como arte.
Pra terminar, sabia que o astro do futebol Neymar desembolsou R$ 6 milhões por três artes virtuais no formato NFT em janeiro de 2022? Será mais um golaço do craque? Vamos acompanhar!