Branding Digital: sua marca diz tudo sobre a sua empresa

A primeira impressão é a que fica! Você com certeza já ouviu essa frase milhares de vezes. E é nela que você deve pensar na hora de criar a sua marca. Ela é a porta de entrada da sua empresa, por isso a importância do branding digital.

“Branding significa dotar produtos e serviços com o poder de uma marca. Está totalmente relacionado a criar diferenças. Para colocar uma marca em um produto, é necessário ensinar aos consumidores quem é o produto batizando-o, utilizando outros elementos de marca que ajudem a identificá-lo bem como a que ele se presta e por que o consumidor deve se interessar por ele”. [KOTLER, 2005: 269/270].

Criar uma marca é um grande desafio para muitas empresas, pois uma marca forte e reconhecida gera um diferencial competitivo no mercado.  Ela deve conter um valor agregado atribuído a produtos e serviços, podendo refletir no modo como os consumidores pensam, sentem ou procedem em relação a ela. Criar uma marca que se identifique com o consumidor gera vendas e lucros para as empresas. Ela, é um fator importantíssimo de diferenciação e poder no mercado, por isso, é necessário pensar no valor da marca e da influência que a mesma exerce no processo de decisão de compra. Por esses motivos, o branding se torna uma arma essencial para cada empresa no seu ramo específico.

Segundo Philip Kotler, o estabelecimento de uma marca é a arte e a essência do marketing. Sendo assim, ela se tornará mais forte no mundo digital quando for bem construída no mundo real.

De acordo com a Universidade de Harvard, existem 4 pilares de sustentação de marcas. Conheça agora quais são esses 4 pilares e aplique nas estratégias de branding digital da sua empresa:

1. Marca

   É o espelho do consumidor. A marca deve ser lembrada pelo cliente para que ele busque o que tanto deseja baseado na marca e não apenas no produto.

   O que se tem observado é uma crescente valorização da marca, tanto por parte das organizações, que têm investido fortemente para construir uma imagem positiva entre seus compradores, quanto por parte dos consumidores, que procuram cada vez mais produtos confiáveis e que lhe ofereçam atributos que estejam além de suas funcionalidades básicas.  Um exemplo disso é a Apple, que agregou tanto valor ao produto, que as pessoas não compram um smartphone, mas sim um iPhone.

   Assim como o iPhone, algumas marcas ultrapassam sua proposta inicial de apenas “dar nome” ao produto, e ficam conhecidas como o próprio produto. Acontece o mesmo com as marcas Bombril e Gillette, por exemplo.  A reputação e qualidade dessas marcas, além de atrair novos clientes, também incentiva os já existentes a se tornarem fiéis ou experimentarem outros produtos delas.

   Percebe-se que, de fato, o valor da marca tem um papel extremamente importante na relação de consumo, pois quanto mais conhecida ela é, maiores serão suas ligações com os consumidores. E estes, normalmente, tendem a depositar maior confiança nas marcas com as quais já tiveram algum tipo de experiência positiva. Essa relação faz com que essas marcas sejam reconhecida na hora da compra, levando assim uma grande vantagem competitiva diante daquelas pouco divulgadas ou desconhecidas.

   Crie um nome próprio forte. Para Kotler, esse nome deve ser curto, com significado, defensável e flexível. Como por exemplo: Omo.

   Percebeu a importância de dedicar tempo para planejar a sua marca? Ela é um dos atributos mais importante na decisão de compra. Pense nisso!

2. Diferenciação da Marca

   Marcas de valor são diferentes das marcas concorrentes. A BMW traz um status para seus donos que difere do status trazido por uma Mercedes, mesmo considerando que as duas oferecem  carros de altíssima qualidade e elegância. Alinhar a marca à sua diferenciação é o primeiro estágio de sua construção.

   A diferenciação se dá na estratégia de posicionamento e na análise de mercado. Quanto maior a força da marca, maior será a presença no mercado.

3. Relevância

   Segundo David Aaker no seu livro Relevância de Marca:

   “A relevância de marca tem o potencial de ser ao mesmo tempo força motriz e explicação da dinâmica de mercado, da emergência e decadência de categorias e subcategorias e do destino das marcas ligadas a elas. As marcas que conseguem criar e gerenciar novas categorias e subcategorias, tornando os concorrentes irrelevantes, irão prosperar. As outras ficarão presas no atoleiro das batalhas de mercado debilitantes ou perderão sua relevância e posição de mercado.”

   A marca deve ser conhecida por ser diferente e com valor agregado, isto é, deve ser lembrada pela sua qualidade, responsabilidade e ética. Além disso, sua marca deve influenciar o consumo.

4. Estima e familiaridade

   Sua marca deve criar uma boa percepção no consumidor. A Apple não teria criado uma marca tão forte se fosse igual à concorrência, se não apresentasse qualidade e um forte diferencial, se as pessoas não gostassem do produto ou não se identificassem com ela. Acima de tudo, uma marca deve crescer respeitando e entendendo o anseio do consumidor e sempre oferecendo “algo a mais”.

   O consumidor, hoje, não busca apenas qualidade e  preço, mas algo que agregue valor à vida dele. Deseja, além do status que a marca pode oferecer, uma ligação emocional que mude a forma como ele se sente quando usa aquela marca. E é dessa forma que ela cria estima e familiaridade. Quando se torna parte da vida das pessoas. Exemplo disso é a Casas Bahia que tem como slogan “dedicação total a você” e da Magazine Luiza “vem ser feliz”.

   Resumindo, esses quatro pontos devem ser bem planejados para que o branding digital seja bem feito. Infelizmente, poucas empresas possuem presença digital da mesma forma que no mundo off-line. Mas isso não é motivo para não fazer um branding digital. O ambiente da web é um mundo novo, as organizações precisam construir um relacionamento digital, pois existem novos consumidores e novos comportamentos de compra. Não deixe sua organização de fora dessa nova realidade. Posicione sua marca e aumente suas vendas.

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